sexta-feira, 30 de maio de 2008

Só o que ela quer!

“dele ela quer o olhar penetrante, sua boca e seu sorriso cativante, quer palavras ao pé do ouvido, caricias a luz do luar, beijos no por-do-sol, banhos d mar, d chuva, d cachoeira, banhos d banheira! Quer jantares e cafés da manhã. Quer ver filme abraçadinho, quer palavras d carinho quer loucuras d amor, o quer debaixo d seu cobertor! Quer um amor amigo, um amor amante! Sadio e estimulante. Quer o calor d dois corpos unidos, quer a cena d cinema e o romance d novela, o quer na rede debaixo d infinitas estrelas, nos dias d primavera, nas tardes d verão, nas noites d inverno e em outonos intermináveis. Quer adormecer em seus braços, quer todos os abraços, quer ser sua menina e sua mulher, t quero do jeito q vc me quiser!”



D.M.H.C

O amor não acaba, nós é que mudamos Martha Medeiros

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

OS CÓDIGOS SECRETOS DO AMOR

Todo casal tem seus códigos secretos. Apelidos que só os dois conhecem. Carinhos que só trocam um com o outro. Brincadeiras que fazem entre si e que não possuem significado algum.

Por exemplo: cada vez que a Bia espirra, o seu namorado beija cada pontinha dos dedos da mão direita dela. Pra dar sorte, pra fazer graça, sabe-se lá. E ela o chama de Johnny. Para ela, o Emerson é Johnny, sem explicação alguma. Ela só o chama assim quando estão a sós, lógico. Frescurinhas íntimas e particulares.

Aí a Bia e o Emerson marcam um encontro num bar. Chove à beça. Emerson perde o ônibus, se atrasa. Quando chega, encontra Bia animada conversando com um casal que ele nunca viu antes. Bia está de costas para ele, não o vê chegar. Ele vai se aproximando devagar, meio sem jeito. Quando se aproxima da mesa, ouve Bia dizendo para aquele completo estranho: Johnny, pede outro chope pra mim?

JOHNNY! Será que ele ouviu direito? Ela chamou outro cara de Jonhnny! Calma, calma. Deve ser o nome dele mesmo. Hora de tirar isso a limpo.

- Oi, amor, como você se atrasou. Ainda bem que encontrei esses meus amigos, deixa eu apresentá-los pra você. Este é o Ricardo, e esta é a namorada dele.

Ela chamou um Ricardo qualquer de Johnny. É o fim. Ela deve chamar todos os amigos de Johnny, todos os ex-namorados, todos os primos, todos os vizinhos!

Emerson nem senta. Dá meia volta. Bia vai atrás dele, e a namorada do Ricardo vai junto, tentam trazê-lo de volta. Estão todos na calçada, molhados, Emerson se recusa a voltar. A chuva aperta. A namorada do Ricardo, então, espirra. E Emerson beija cada pontinha dos dedos da mão direita da menina que ele nunca viu na vida. Sempre fez isso. Todos acham esquisito, mas era a maneira carinhosa com que a mãe dele dizia “saúde” quando os filhos eram crianças, e desde então ele não consegue largar esta mania.

Bia chora. Emerson vai embora. E a namorada do tal Ricardo volta pra mesa e desmancha o namoro. Apaixonou-se por outro. O amor é viciado em detalhes.


Martha Medeiros


Eu!


"Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade.
Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais.
Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer (as vezes) não derramo uma lágrima.

Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz.

Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais. Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo.

Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços. Não vou à missa. Nem faço simpatias. Mas, rezo pra algum anjo de plantão e mascaro minha fé no deus do otimismo. Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido.

Não bebo porque só me aceito sóbria, Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que você quer saber. Eu sei.

Gosto de cara lavada — exceto por um traço preto no olhar — pés descalços, nutro uma estranha paixão por camisetas velhas e sinto falta de uma tatuagem no lado esquerdo das costas (digo, costelas).

Mas há uma mulher em algum lugar em mim que usa caros perfumes, sedas importadas e brilho no olhar, quando se traveste em sedução.

Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. E note bem: não sou agressiva, mas defensiva. Impaciente onde você vê ousadia. Falta de coragem onde você pensa que é sensatez.

Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos. E, ignorando todas as regras, todas as armadilhas dessa vida urbana, dessa violência cotidiana, se você me assalta, eu reajo."

Autor desconhecido

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Amores Clandestinos!!! Martha Medeiros

Amor clandestino: um dia você vai ter um. Você solteiro e o outro casado, ou você casado e o outro solteiro, ou ambos casados. Não é um amor como os outros. Amor clandestino é amor bandido, fora dos padrões. Requer encontros secretos, sussurros ao telefone, algumas datas impossíveis de serem compartilhadas e muita saudade. Ou seja: é nitroglicerina pura! Nenhum desgaste do cotidiano, nada de sogra, cunhada e, melhor ainda, nada de filhos! É só os dois e aquelas horas contadinhas no relógio, impedindo que o casal perca tempo com qualquer outra coisa que não seja prazer. No entanto, as pessoas sofrem por causa destes amores. Se é tudo uma festa, qual é a bronca? O amor clandestino, pra começar, é superestimado. Ele tem a cara dos contos-de-fada, dos filmes que passam no cinema, das cenas de novela. Vivenciamos uma idealização: o par perfeito, que vive entre quatro paredes e que ignora o que acontece do lado da porta da rua pra fora. Já que se vêem pouco, as palavras de amor transbordam, e como ao menos um dos dois é comprometido, o jogo da sedução é ininterrupto. O sexo é a estrela da casa, por causa dele a relação nasceu e se mantém. Não é um amor como os outros, e isso é tão bom que acaba se tornando um problema. Terminar uma relação assim é acordar de um sonho. E persistir numa relação assim é um pesadelo. O amor precisa ser ventilado, sair pra rua, respirar ar puro. O amor precisa de duas pessoas em igualdade de condições. Acreditar que basta uma cabana é ilusão: o amor precisa ser testemunhado. Amores clandestinos são tentadores para as pessoas vaidosas, que precisam certificar-se do seu poder de fogo, que necessitam conquistar e serem conquistadas. Quem não tem esta vaidade? Umas sufocam, outras topam a parada. Uns saem da experiência revitalizados, outros atolam. É muito difícil medir o verdadeiro amor diante de uma relação tão cheia de significados, com tantas armadilhas no caminho, com todo o ilusionismo que a sustenta. O que parece amor pode ser apenas uma fantasia levada às últimas conseqüências. E o que parece apenas uma fantasia levada às últimas conseqüências pode ser mesmo amor. Falta parâmetros para medir este amor intramuros. É o céu e o inferno de quem se atreve.

Os amores Inesqueciveis - Martha Medeiros

Todo mundo tem um passado romântico. Mesmo os que ainda não têm muita idade podem se lembrar de um amor do colégio, um amor de verão ou um amor que nem se concretizou, foi só uma birra, uma obsessão infantil. E os mais maduros lembram, certamente, de um amor secreto, de um amor relâmpago, de um amor que não começou bem ou que nunca terminou direito, um amor proibido, enfim, um amor que não sai da lembrança porque não era pra ser um amor real, sempre foi um amor desvinculado do cotidiano. São esses amores tortos os mais difíceis de tirar da cabeça. Se você teve um amor que desde o início visava um compromisso, que sempre foi direcionado para a convivência mútua, fica mais fácil esquecê-lo depois do rompimento. Você e seu namorado(a) tinham um projeto que não vingou porque vocês descobriram desequilíbrios de intenções, aos poucos tudo foi ficando menos atraente e a convivência diária esfriou os ânimos. São amores racionalizáveis. Dá-se adeus sem tanto trauma, em busca de um novo par. Mas um casal que não tem projetos, que não intenciona dividir o mesmo teto, que está junto só porque estava escrito nas estrelas que eles iriam se cruzar um dia, esses danaram-se. Quem são esses casais que não estão vinculados ao cotidiano? Amantes, geralmente. Ou pessoas que moram em cidades diferentes. Ou paixões viabilizadas pela internet. Ou então são jovens, virgens e ainda dependentes dos pais. Estes custam mais a esquecer seus amores platônicos porque os motivos do desenlace são geralmente tão românticos quantos os motivos que os aproximaram. Eles não terminam a relação por causa da incompatibilidade de gênios, ou por causa de uma traição, ou por tédio. Eles terminam porque a realidade os chama, porque os comportamentos convencionais são mais cômodos e fáceis de lidar. Mas, emocionalmente, seguem sendo um do outro.

é só mais uma teoria, mais uma! pra tentar entender o mistério maior da vida.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Dos contos infantis aos dramas dos insesatos

Era uma vez, nas longiquas terras de la e ca, a historia d um lindo casal. Ele, forte e determinado como qualquer bom moço e ela, totalmente entregue e apaixonada como a doce e típica mocinha dos mais clássicos dos romances. Eles tinham as compatibilidade q os atraiam e as diferenças q os completavam.

Mais como em toda boa historia da Disney, nada poderia ser fácil demais pra eles, quanto mais um final feliz! Eis o dilema desses dois: a distancia! Essa então seria o vilão da historia, isso era o q ambos pensavam, não se deram conta q talvez essa msma distancia tenha sido o q tornava tudo tão mágico entre eles, pois assim, de longe, se enxergavam perfeitos!

Se encontravam apenas na imensidão d seus sonhos, nas paisagens d seus pensamentos, em cada canto de sua imaginação e em todas as poças d desejos. Por tão pouco já eram tão felizes, tão dependentes desse amor, a cada dia se sentiam mais fortes e mais interligados.

Mais ate msmo sonhos podem ser interrompidos...

Talvez por descuido ou despreparo ela é enfeitiçada pelo mais humano dos pecados, o ciúmes. E passa a demonstrar a fraqueza da mulher do mundo real. Como um efeito colateral ele tbm não demonstra a compreensão esperada por ela.

Ambos se tornaram de carne e osso. Ele não esconde o q não gosta, e demonstra uma frieza q congela o mais quente dos corações, já ela se mostra a mais insegura dentre as d sua espécie.

Deparados com uma realidade indesejada eles tendem a agravar cada vez mais a situação, questionando a veracidade do sentimento do outro, a intensidade do q vivem e a ilusão q pode ter pertencido a eles esse tempo todo.

Enquanto eles viviam nos arredores dos contos d fadas, era mais fácil acreditar num “felizes para sempre” mais como agora pertencem ao mundo real contam apenas com a sabedoria do tempo, para acalmar as coisas ou leva-las para sempre!

domingo, 18 de maio de 2008

Montanha Russa

Eu não devo esperar por um amanhã pra nós dois...
As lembranças que trago do passado não são la muito encorajadoras
Nossos erros ja são ate previsiveis
E ate o presente é meio duvidoso...
Mais ainda assim, não há nada + que eu queira alem de vc!
por que?
por que vc é a minha deliciosa insesatez,
é o + proibido dos meus desejos
é a minha repentina alegria
e a loucura que só me faz bem

ta longe de ser o principe encantado, mais é com quem sonho acordada.

vc,
o mais nocivo dos meus venenos
e a minha mais doce cura!

Deborah Cocchiarale