quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Ser de carne e osso

Tantos defeitos e tão desastroso

Quantas manias, fraquezas...

Ser de tantos pecados,

De arrependimentos e atos impensados.

Sendo assim me conforto!

Como é bom saber que não sou a única que erro.

Ser de uma delinqüência infantil,

De um entusiasmo juvenil

E de um fogo adolescente.

Ser de carne e osso

Que me pega de jeito e desliza no meu corpo,

Que me puxa pelos cabelos e me transborda de prazer.

Como te amo, ser de carne e osso

Por ser assim, como eu! Alguns defeitos, muitas duvidas

E banhado de uma deliciosa insensatez.

Ser de carne e osso, nada de divino. Puramente mortal,

só de carne e osso.

Deborah Cocchiarale